O rejuvenescimento facial está entre os tratamentos estéticos mais procurados no mundo. De acordo com o ISAPS Global Survey 2024, os procedimentos não cirúrgicos cresceram 14,9% em um ano, e as terapias voltadas à flacidez e à redefinição do contorno facial estão entre as que mais avançam.
Essa tendência reflete uma busca por resultados naturais, seguros e com mínima recuperação, impulsionando o desenvolvimento de tecnologias baseadas em energia luminosa e estímulo tecidual.
Com o avanço da dermatologia funcional e das ciências aplicadas à estética, novas abordagens vêm surgindo para tratar os sinais do envelhecimento de forma mais precisa. Uma delas é o endolaser, recurso que une potência, controle térmico e regeneração tecidual, oferecendo resultados clínicos expressivos no rejuvenescimento facial.
Endolaser: como a luz atua na regeneração do tecido facial
O endolaser é um procedimento minimamente invasivo que utiliza a energia do laser de alta potência para promover aquecimento controlado das camadas dérmica e subcutânea.
Esse calor induz a fototermólise seletiva, um mecanismo em que a luz é absorvida por moléculas de água e hemoglobina, estimulando a contração das fibras de colágeno e a formação de novas estruturas da matriz extracelular.
Na prática, o endolaser proporciona:
- Melhora da firmeza e da elasticidade da pele;
- Redução de rugas profundas e sulcos;
- Rejuvenescimento do contorno facial e submentoniano;
- Aumento da densidade dérmica e melhor sustentação dos tecidos.
Esses efeitos ocorrem sem necessidade de incisões ou longos períodos de recuperação, o que faz do endolaser uma alternativa moderna e baseada em evidências para o rejuvenescimento facial.
Evidências científicas: estudo brasileiro confirma eficácia do endolaser
Em 2025, pesquisadores do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da IBRAMED publicaram o artigo “Simultaneous emission of wavelengths of 980 nm and 1470 nm for facial rejuvenation” no periódico internacional International Journal of Current Research.
O estudo avaliou os efeitos do endolaser com dupla emissão simultânea de 980 nm e 1470 nm, tecnologia presente no equipamento Myra, da IBRAMED. A pesquisa foi conduzida em paciente com flacidez facial moderada a severa, com acompanhamento de 30 e 150 dias após o tratamento.
Principais resultados clínicos:
- Aumento da elasticidade e viscoelasticidade cutânea, medidos por cutometer;
- Redução significativa das rugas profundas e melhora da firmeza (parâmetro R7);
- Reorganização da matriz tecidual, com melhora do contorno facial;
- Nenhum evento adverso registrado ou necessidade de tempo de recuperação.
Esses achados demonstram que o endolaser com emissão simultânea de 980 nm e 1470 nm pode reverter os danos estruturais causados pelo envelhecimento, promovendo rejuvenescimento seguro e sustentado.
Myra Endolaser: tecnologia brasileira com validação científica

Os resultados da pesquisa foram obtidos com o Myra, equipamento desenvolvido e fabricado pela IBRAMED, referência nacional em tecnologia eletromédica.
O Myra Endolaser utiliza o sistema Power Wave, que combina dois comprimentos de onda (980 nm e 1470 nm) para atuação sinérgica em flacidez e gordura localizada, com modos contínuo e pulsado e ajustes automáticos de parâmetros que garantem segurança e padronização clínica.
Com essa publicação, o Myra tornou-se o primeiro endolaser brasileiro com comprovação científica internacional, consolidando o papel da ciência nacional no avanço do rejuvenescimento facial minimamente invasivo.
